Quem sou eu

Minha foto
Recife, PE, Brazil
Que ecos são esses que me aprisionam? Eu falo e sinto os sons do passado. São ecos meio dissones. Como se eu lembrasse apenas dos instantes: instante infinito. Uma amnésia particular que só eu e eu vamos lembrando aos poucos e esquecendo novamente. E aí eu canto dissonante e renasço a cada lembrança que vem de outrora e do futuro também: por isso sou caleidoscópico. Eu giro e giro. Mudo de cor. E Deus com seu diapasão dá o tom perfeito. Só que eu sou rebelde e insisto desafinado. Aí os ecos voltam novamente, por insistência minha, só para eu sentir Deus mais uma vez.
"...Uma poça contém um universo. Um instante de sonho contém uma alma inteira." Gaston Bachelard

Recomeçar...

Recomeçar, palavra que há tempos envolve minha vida, e digo isso em todos os sentidos. Aí uma amiga, Anne Pris (Quézia), diz que estamos acostumados com pouco, tipo aquela acomodação de sempre que ora instaura-se em nós infinitamente. Só que Renato Russo diz: "Que o pra sempre sempre acaba". Então?... Uma vez escrevi em um de meus contos que, "Acostumar-se é se perder." Estamos acostumados em se acomodar, e isso gera mais tarde frustrações. Decidi que não quero mais me perder. E sei que liberdade total não existe, Clarice me disse uma vez, mas eu preciso. Preciso de tanta coisa: preciso de poesia, preciso de amor, preciso... preciso... preciso sentir o recomeço, e minha mãe me disse: estou contigo! E vou...

19/03/2013


|

Read Users' Comments ( 0 )



Que silêncio!
E mesmo assim um ruído
Vozes passam por mim
Numa harmoniosa inspiração
Mas, não entendo.
Revele-me
Minhas angústias
Falta o sol
Lá bem distante
Sinto
Docemente
Que os sons se misturam
Em uma complexa intransitividade
Pensamentos se esvaem
No sim
No não
Cheguei à plenitude
Criei asas
Sou um querubim
Único e só
Si-lên-cio
Chamo-me eu

(Silenciosa musicalidade d´alma)
 Dayvson Fabiano



TUDO QUE CALA FALA MAIS ALTO AO CORAÇÃO[1]:
 O silêncio no romance “Morreste-me”, de José Luís Peixoto e no conto “Silêncio”, de Clarice Lispector.

Dayvson Fabiano

Poderia começar este ensaio da seguinte forma: “É tão vasto o silêncio da noite na montanha.”; ou quem sabe: “Regressei hoje a esta terra agora cruel.” Assim como começou a escritora brasileira Clarice Lispector e o escritor português José Luís Peixoto, respectivamente nas obras ora estudadas. Porém, preferi começar escrevendo este ensaio escutando a música “Certas coisas”, de Lulu Santos na voz de Milton Nascimento, assim:
“Tudo que cala fala mais alto ao coração” e esse silêncio é o que me toca e fez-se ouvir em mim quando me tornei leitor e ao mesmo tempo personagem dessas duas narrativas. São obras totalmente autobiográficas, apesar de seu teor ficcional. Quando afirmo se tratar de obras autobiográficas é porque há indícios de serem. Segundo Philippe Lejeune, a autobiografia é um:

Relato retrospectivo em prosa que uma pessoa real faz de sua própria existência, pondo ênfase em sua vida individual e, em particular, na história de sua personalidade” (LEJEUNE, 1994 apud MACIEL, pág.8)

Por exemplo: José Luís Peixoto fala da morte de seu pai e toda a dor sofrida por sua falta; Clarice Lispector fala do silêncio na cidade de Berna, cidade onde a escritora passou um bom tempo devido ser casada com um diplomata.
No livro “O Silêncio em Psicanálise”, Juan-David Nasio diz que se for seguido uma reflexão psicanalítica referente ao silêncio, será necessário estabelecê-lo como estrutural feito das pulsões (sileo) e o de uma palavra não-dita (Calar-se - taceo), segundo teorias Lacanianas.

O que fala no coração desses escritores é o amor em sintonia com o silêncio que são apenas deles. Um silêncio inaudível para nós – momentaneamente – mas, gritante para os dois. Digo momentâneo, porque vou descobrindo aos poucos e esse espaço silente vai se fazendo presente quando vou respirando as palavras e num processo osmose-poético vou me alimentando e morrendo silenciosamente com o passar das horas nuas.
“O silêncio não é aquilo que não foi dito, não é o implícito, não é a ausência de palavras. Ele é o espaço que promove um diferencial que permite às palavras significarem discretamente”.(LOURES,2010,pág.8)

            E essa significação se faz presente nestas duas obras. O silêncio em Clarice Lispector é diferente em José L. Peixoto , pois o silêncio de “Morreste-me” é de dor, da saudade de alguém que se foi e que o silêncio vai se transformando em palavra-viva de uma lembrança que está em seu inconsciente.  O silêncio no conto “Silêncio” é mostrado apenas em um determinado momento que é pequeno, dando movimentos às manifestações da natureza numa silenciosa transformação.
           
O SILÊNCIO DA SAUDADE

            José Luís Peixoto, ao longo de sua narrativa, vai nos proporcionando uma saudade silenciosa. Um grande silêncio (Taceo) se fez presente, pois algo foi se calando aos poucos até perecer: o seu pai não pode mais falar. A vida dele não é a mesma, ele morreu com o seu pai, pois no momento da partida do pai um pedaço dele foi junto. A sua incompletude se faz presente a todo instante, como aquela máxima bíblica que diz que somos imagem e semelhança a Deus: o pai morto era (é) o seu Deus, que mesmo não o vendo acreditava em sua presença nas lembranças, nas fotos e objetos. Pra quê se estar vivo se naquele espaço não há a presença do seu pai? “ O silêncio fluvial, a vida cruel por ser vida”.[2]  A música não era mesma de outrora. O silêncio da perda é angustiante para José L. Peixoto: “Se pudesse tinha-te protegido.”[3] Se pudéssemos, José, a morte nunca existiria, a não ser que ela fosse como você bem disse: “...não poderiam os homens morrer como morrem os dias?”[4]Acredito que assim seria ótimo, pois ao amanhecer aquela pessoa de quem a gente tanto ama nos olhariam sorrindo e dando aquele abraço que precisamos.
            ...
            Silêncio. O silêncio se fez presente agora.  Estava sentindo com mais vivacidade a lembrança de uma saudade que agora também é minha. Saudade até daquilo que nem vivi, porém que posso viver e sentir.

“No silêncio, o sentido se faz em movimento, a palavra segue seu curso, o sujeito cumpre a relação de sua identidade (e da sua diferença)” (ORLANDI, 2007, p. 161).

O silêncio do escritor é todo movimento e a reposta de seu pai vem através das lembranças da falta: há um buraco abissal. Tenta-se ao máximo encontrar a luz lá no final desse buraco escuro e infinito. “...ainda há uma luz fina sobre tudo isto. Tudo se resume a esta luz, fina a recorda-me todo o silêncio desse silêncio que calaste.”[5] Cadê a voz desse pai a chamar o filho? Ela se perdeu lá dentro do coração-lembrança de José.
Peixoto vive de todos os instantes ao lado do pai ao longo da narrativa que é doce, forte e bastante intimista. Não há um momento sequer que ele viva ou que morra com o pai sem destacar o tempo, o tempo é agora pretérito-imperfeito que ele o conjuga em 1ª pessoa do plural do presente do indicativo: nós.

“Há os instantes que vivemos mil vezes juntos e que agora nascem sem nós e nos ultrapassam. Há o sol que partilhamos mil vezes e que agora não te aquece, que não me aquece. Pai. Passo por tudo e tudo me deixa e passa por mim. Caio. Avanço. Regresso”.(PEIXOTO, 2004,pág. 20)
           
            Regressar ao início e buscar meios de transformar a morte em vida como tentaram os alquimistas buscando o elixir da longa vida. Peixoto busca através de sua escrita reviver a memória do seu amado pai: transformando saudade em presença, que vai surgindo com a voz do seu pai que não fala mais aos seus ouvidos e “é no silêncio que as diferentes vozes do sujeito se entretecem em uníssono. Ele é o amálgama das posições heterogêneas”. (ORLANDI, 2007, p. 90) Esse silêncio que é gritante muitas vezes se faz presente na narrativa de Peixoto, porque ele perdeu o seu maior tesouro. E ele se encontra, quem sabe, em outra dimensão.

“Daqui, recordo o teu rosto no país que habitas, no país branco negro imenso, o teu rosto a seguir-me, perdido perdido a precisar de mim perdido num arquipélago de campas e mágoa e manhã ainda. Pai. A tua voz acompanhava-me dentro de mim”.(PEIXOTO,2004,pág. 35)

            A voz de seu pai se emudeceu no exato momento de sua morte, porém continua o acompanhando em diversos momentos, em diversas estações do ano e até mesmo na sua estação que se chama solidão. O seu olhar no momento da partida fúnebre fez-se estação de frio, primaveril, outonal e de verão: as quatro estações do ano. Ele estava condicionado ao tempo e em oração conversou com o pai:

“Pai, fiquei no silêncio do inverno que me abraçaste. Não há primavera se não imaginar erva fresca das palavras erva fresca ditas por ti; não haverá verão se não imaginar o sol da palavra sol dita por ti; não haverá outono se não imaginar o fundo do esquecimento da palavra morte dita nos teus lábios.” (PEIXOTO, 2004, pág. 36)

Uma situação apenas em que surgiriam vários tempos e o silencio se fazendo presente, sendo o centro: o discurso do tempo. E caberiam apenas despedidas e silêncio:

“Pai. Dorme, pequenino, que foste tanto. E espeta-se-me no peito nunca mais te poder ouvir ver tocar. Pai, onde estiveres, dorme agora. Menino. Eras um pouco de mim. Descansa, pai. Ficou o teu sorriso no que não esqueço, ficaste todo em mim. Pai. Nunca esquecerei”.(PEIXOTO, 2004,pág. 38)

O SILÊNCIO DA PAISAGEM
           
A paisagem em Berna, utilizada por Clarice, é de um silêncio inquietante, como toda inquietação que a escritora se propõe a escrever. Ela sai descortinando o silêncio com pequenas e singelas informações, porém de uma grandeza e sem deixar provas onde começa e termina esse silencio. Há interrogações e sentido nesse conto estudado. Segundo Noeli Lisbôa,

“Cercando o silêncio com palavras de forma que seus significados assumam um aspecto central no texto, a escritora (Clarice Lispector) chama o leitor para participar da constituição do sentido, levando-o, através do silêncio, a regiões suas desconhecidas.”(LISBÔA, 2008, pág. 177)
           
            Clarice Lispector vai esmiuçando as significações decorrentes desse silêncio presente e de uma perenidade gritante. Como estar ao alcance dessa profunda meditação do silêncio. Desse silêncio sem lembrança de palavras. Se és morte, como te alcançar”[6]. Há nesse conto a questão do silêncio que é “Sileo”, pois é feito de pulsões e de reflexões acerca de fragmentos de silêncio.
            O silêncio é algo revelador e ao mesmo tempo misterioso no conto de Clarice, pois ela fala de um silêncio que vai crescendo lentamente. E não há como escutá-lo de início: a paisagem daquele ambiente frio vai se apresentando, “Então ele, o silêncio, aparece.”[7] E então Clarice o reconhece de imediato, pois “o coração , bate ao reconhecê-lo.”[8]
            Além disso, Clarice vai mostrando um silêncio que vai crescendo ao longo da narrativa e mostrando pistas de sua coragem. O seu coração pulsa silêncio, por isso ela diz que, “ o coração tem que se apresentar diante do nada sozinho e sozinho bater alto nas trevas.”[9] Há um fogo latente nesse frio-frio de Berna, frio do inverno e frio de pessoas sem sentimento que perde vida e não respira o amor.

“O silêncio é assim a “respiração” da significação; um lugar de recuo necessário para que se possa significar, para que o sentido faça sentido. Reduto do possível, do múltiplo, o silêncio abre espaço para o que não é “um”, para o que permite o movimento do sujeito”. (ORLANDI, 2007, p.13) 

            E vai-se esperando alguma luz que toque no nosso íntimo, pois a luz ilumina o nosso silêncio e o faz falar: e aí é que ele morre pra se transformar num silêncio renovado e que ri em nosso inconsciente. E a paisagem agora se torna outra: paisagem silenciosa de uma vida que clama amor.


O SILÊNCIO CRIATIVO:  ELABORAÇÃO DE UM CONTO FICCIONAL SOBRE O SILÊNCIO.


SILÊNCIO E SONS

À amiga Conceição Santos
Ouvindo “Outro Quilombo”, de Mônica Salmaso

Ela vezenquando era mulher-menina, menina-mulher. Assim mesmo, tudo muito tênue e como a rapidez da luz. Havia uma fronteira entre esses dois tempos: fase infantil e fase adulta. Sua vida era musical. Quando estava na fase menina dançava reluzente pela avenida, becos e ruas. Na fase adulta, dançava numa cadência particular. Somente ela percebia e sentia o fulgor da música. Qualquer batuque ou barulho era motivo para uma embolada. Suas mãos acompanhavam essa harmonia dos ritmos. Dançava muito mais com as mãos do que com os pés. Imagine isso com os olhos fechados ao som de uma música. Girava mexendo os punhos para que suas mãos falassem. Transformava-se numa atriz, dançarina, alguma entidade mística ou um simples pirilampo. Isso, ela tinha luz própria. O seu sangue vinha da negritude na pele branca e frágil como a sua própria sensibilidade. Ainda tinha perguntas não respondidas desde a infância. Uma vez quando criança perguntou a sua mãe: “mamãe, por que quando a gente pisa na poça de água ela fica girando?” Sua mãe a olhava e apenas sorria. Não havia uma resposta. Na verdade nunca há respostas para as coisas, elas simplesmente acontecem independentes de. Há uma imensa fronteira entre essa vivacidade. Quando chegava à noite ela saía correndo para o mar para restaurar sua alma e quem sabe se tornar uma sereia, pois sua beleza e canto acordavam os deuses: uma Afrodite humana se fazia presente. Ela se sentia em dois céus e enxergava duas luas: ao olhar para cima e ao olhar pelo reflexo das águas e ainda conseguir tocá-la. E nesses momentos se refugiava dentro do seu quilombo interior para abarcar a sua própria felicidade.
Ao amanhecer, ia novamente à praia para brincar com a sua solidão e a escrever palavras fragmentadas nas areias para que as ondas levassem os seus mais íntimos desejos.  Saía novamente girando pela praia a escrever poemas nas areias com apenas um pedaço de madeira. Lembrava-se de sua mãe quando ela declamava poemas de Casimiro de Abreu ou quando lia “Capitães da Areia”. Sua nostalgia era silenciosa. Aí chorava e sentia a água salgada em sua boca. Era o próprio mar, tinha a alma de um oceano.  Passados esses momentos de solidão, voltava-se a vida normal de sempre. Só que a música estava a todo tempo em sua vida. Tentava de alguma forma encontrar a música que fizesse sintonia com a da sua história e só a encontrava, pelo menos momentaneamente, no momento em que voltava a sua infância e lembrava-se de sua mãe. Só que nem mesmo o seu imenso amor pela mãe era necessário para sintonizar a música perfeita: faltava o desprendimento e o acreditar no depois de.
Próximo à sua casa havia uma ferrovia antiga. Brincava que cruzava as trilhas e ia pra outros lugares, talvez ao mais puro recôndito de sua alma.  Ela continuava escrava das suas lembranças e pensava musicalmente: “Dor, reluz em mim fazendo sol no meu silêncio”. E ficava esperando o trem que nunca chegara. Somente o silêncio se fazia presente. Foi novamente à praia, seu refúgio. Sentia o calor do sol penetrando por sua pele e ficou de joelhos a louvar aquele imenso mar que estava diante de sua vista. E escreveu na areia uma mensagem. Só tinha nesse momento de agora a escrita, que estava a seu favor: a palavra era a sua memória mais permanente. Ela escreveu na areia: “Faço-me silêncio e espero o som do teu amor”. As ondas vieram e como sempre levaram o seu pedido. Todo o cosmo se fez silêncio nesse instante. De repente fez-se chuva. Não acreditava no que estava acontecendo. Chorou muito e seu choro misturou-se com a chuva. Os pingos caíam em harmonia tocando a música de sua vida e bailando em sintonia com as lembranças que margeavam a sua alma.  Era chuva com sol. Era quente. Era o amor que falava. Era o “sim”. Foi acolhida: concebida de silencio e sons e batizada pelo (a)mar. 

O SILÊNCIO COMO UMA PINTURA: CONSIDERAÇÕES FINAIS

Tanto Clarice, quanto Peixoto vão pintando seus silêncios de formas variadas e diferentes. O espaço de cada um é determinado de acordo com a intensidade desse silêncio que os dois vão respirando e inspirando, conforme a significação das palavras. Ela, possivelmente, pela janela de seu quarto vai observando os movimentos silenciosos pintando-os através dos pequenos detalhes; Ele, ao longo de suas lembranças, vai misturando cores quentes e frias para pintar o seu quadro; ou seja, os dois vão pintando as palavras na cor “silêncio”: silêncio emudecido, pulsante e imagético.
E essas pinturas na cor “silêncio” vão se transformando em quadros de variadas formas e estilos conforme a intensidade dos seus sentimentos, e a música arquiteta para uma forma bela e harmoniosa dessa pintura que se chama silêncio: silêncio de uma saudade, silêncio como uma paisagem, silêncio como forma narrativa e silêncio sintetizado como obra de arte. E essa tinta chamada silêncio é que fala com profundidade em nosso coração, pois “Só se sente nos ouvidos o próprio coração.”[10]











REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


LISBÔA, Noeli T. A pontuação do silêncio: uma análise discursiva da escritura de Clarice Lispector. Dissertação de Mestrado em Teorias do Texto e do Discurso. Universidade Federal Do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2008.

LISPECTOR, Clarice. Onde estivestes de noite. Rio de Janeiro. Nova Fronteira,1980.

LOURES, Telma Mendonça. Os sentidos do silêncio nos contos de Bernardo Élis. Dissertação de Mestrado em Literatura e Crítica Literária. Universidade Católica de Goiás. Goiânia, 2010.

MACIEL, Sheila Dias. A Literatura e os gêneros confessionais. http://www.ceul.ufms.br/pgletras/docentes/sheila/A%20Literatura%20e%20os%20g%EAneros%20confessionais.pdf – acessado em 10/10/2011.

NASIO, Juan-David. O silêncio em psicanálise. Tradução de Martha Prada e Silva. São Paulo. Editora Papirus,1989.

ORLANDI, Eni P. As formas do silêncio. Campinas. Editora da Unicamp, 2007.

PEIXOTO, José Luís. Morreste-me. Lisboa. Temas e Debates. 4ª edição. 2002



[1]Título referente a um dos versos da canção “ Certas Coisas”, de Lulu Santos e Nelson Mota.

[2] Peixoto, José Luís. Morreste-me. Lisboa. Temas e Debates. 2004,pág. 7
[3] Idem. pág. 10.
[4] Idem,pág. 12
[5] Idem,pág. 15
[6] LISPECTOR, Clarice. Onde estivestes de noite. Rio de Janeiro. Nova Fronteira,1980.pág. 99.
[7] Idem,pág. 100.
[8] Idem,idem.
[9] Idem, pág. 101.
[10] LISPECTOR, Clarice. Onde estivestes de noite. Rio de Janeiro. Nova Fronteira,1980.pág. 101


|

Read Users' Comments ( 0 )